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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

O que não se quer contar. A VERDADE SOBRE A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

Marcia Angel, americana, médica formada pela universidade de Harvard em Boston, atualmente é conferencista do departamento de saúde global e medicina social da universidade de Harvard. Trabalhou durante 20 anos na editoração do New England Journal of medicine, sendo chefe do editorial entre 1999 e 2000, ano em que foi dispensada por argumentar que a maior parte dos artigos publicados na revistas médicas tinham grandes conflitos de interesses, e que os resultados altamente positivos obtidos por trabalhos científicos bancados pela industria farmacêutica atingiam valores consideravelmente menores quando realizados por estudos independentes. Suas críticas sobre o sistema de saúde: nosso sistema de saude é baseado na premissa de que saúde é uma comodidade, como comprar um videocassete ou um computador, e que deveria ser distribuido segundo a capacidade de cada um de poder pagar. Sobre a indústria farmacêutica: as poucas drogas que são realmente uma inovação, foram realizadas com o dinheiro dos contribuintes em centros acadêmicos isentos de impostos, ou pelo Instituto Nacional de Saúde(NIH).De fato muitas drogas vendidas pelas industrias farmacêuticas foram licenciadas em centros médicos acadêmicos ou pequenas companhias de biotecnologia, onde se calcula que os custos de 800 milhoes de dólares frisados pela industria representam menos de 1000 milhoes de dólares, onde se incluem os fabulosos gastos com marketing para os médicos e para o público em geral, com medidas que estimulam seu consumo com ou sem necessidade. A opinião em relação à medicina alternativa: não existem duas medicinas: convencional ou alternativa. Existe um só tipo de medicina, aquela que funciona , uma vez testada rigorosamente, em que todas as metodologias têm os mesmo direitos, inclusive se, desde o início, foi considerada como alternativa. A indústria farmacêutica não tem acesso direto ao publico, por isso se utiliza de lavagem cerebral no médicos e, como supostamente são os investidores, colocam os fundos necessários para convencer sobre a maximização dos beneficios minimizando os efeitos colaterais, dos quais a população em geral, assim como a maioria dos médicos, pouco ou nada são informados. A indústria farmacêutica não inova,mas, só participam da fase final do desenvolvimento, fazendo parte do custo, mas não da inovação. Os estudos são feitos para comparar novas drogas com placebos, e não com drogas velhas usadas para o mesmo fim para ver se tem alguma vantagem sua incorporação. Os expertos consultados e que assinam os artigos de estudos publicados estão na lista de pagamentos da indústria farmacêutica que define o curso do estudo. Assim, se o colesterol era 280; baixa para 240, posteriormente para 200, e em toda descida foram inclúidos milhões de pacientes no consumo destas drogas. Márcia Angel nasceu em 1939, hoje tem 74 anos de idade e ainda participa como conferencista na Universidade de harvard, uma das mais prestigiadas do mundo(Só assim para ter a liberdade de poder escrever o que relamente acontece, e ainda continuar na ativa)... Basic Pathology 1 st edition( 1971, Robbins, Stanley Leonard; Angell, Marcia); 2nd ed.(1973, Robbins, S.L.; Angell, M.) 3rd ed(1981,Robbins, S.L.; Angell, M.) The truth About the Drug Companies: How They Deceive Us and What to Do About It. Random.2004 Fonte: Revista de Prática Ortomolecular- Edição n° 2 -ano 2013

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