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quarta-feira, 17 de julho de 2013

COLITE = RELACIONAMENTO SIMBIÓTICO

COLITE A colite é uma inflamação do cólon, que é a parte do intestino grosso que começa no ceco e termina no reto. A colite é caracterizada por uma série de ataques de diarréia sanguinolenta, seguida de febre alta. Revela traços de personalidade dependente, acometendo indivíduos que se submetem a um apego exagerado entre si, gerando uma verdadeira unidade simbiótica. Esse apego impossibilita a manutenção da integridade do sentir, sufocando os sentimentos mais íntimos. Ao tomar para si o papel de "boazinha" e não desagradar os outros, a pessoa não mais consegue viver a própria vida. Temendo a solidão, já não consegue imaginar-se sem a aprovação das pessoas a seu lado. Não há mais segurança suficiente para viver a vida por si. Quando a relação se torna difícil e começam a surgir obstáculos e uma reação agressiva contra tudo aquilo que interfere na situação, numa atitude contrária à ordem natural dos acontecimentos, que levaria à separação, necessária, portanto, para a continuidade do crescimento individual de cada um. Quando se estabelece uma relação a esse nível, o crescimento pessoal fica comprometido pela dependência e pelas projeções que envolvem a relação. Esperando que o outro realize uma atividade na qual já possua reconhecido talento, a pessoa se acomoda, perdendo a oportunidade de aprender. Para compreender melhor as estruturas que envolvem esse tipo de relação, ao invés de se favorecerem mutuamente em seu desenvolvimento as pessoas passam a gerar dependências. Esse tipo de relação é mais comum entre familiares, podendo, no entanto, ocorrer entre amigos. A vida nos conduz às relações interpessoais. O próprio organismo depende da interação com o meio ambiente, movido pela necessidade de absorção de alimentos, posteriormente excretados. A interação também ocorre graças ao ar que inspiramos e exalamos constantemente. No que se refere à experiência pessoal, interagir com familiares e amigos é indispensável ao crescimento pessoal, o que não significa gerar dependências nem estabelecer relações simbióticas. Ao estabelecermos uma relação afetiva baseada em padrões simbióticos, só nos sentiremos satisfeitos quando estivermos juntos à outra pessoa. Qualquer objetivo será considerado atingido, desde que se estenda ao outro. Determinados processos na vida são estritamente individuais, não se estendendo, portanto, àqueles que conosco convivem. Por mais que tentemos inserir o outro em situações extremamente benéficas para nós, teremos que admitir, por vezes, que aquilo não faz parte de seu processo individual, não podendo, portanto, ser compartilhado por outra pessoa. Ao recusarmos esses privilégios, passamos a limitar nosso próprio crescimento. É comum sentirmo-nos culpados por tomar uma decisão que venha a favorecer somente a nós, principalmente quando outra pessoa enfrenta dificuldades justamente na área em que estamos progredindo. No entanto, não devemos nos esquecer de que as dificuldades são um recurso de aprendizagem. Nem sempre nos será possível fazer algo para ajudar alguém. O melhor a fazer será deixar que a ordem natural do universo se encarregue de conduzir cada um a vivenciar suas próprias experiências. Diante disso, o melhor a fazer é optarmos por nós, deixando de abrir mão constantemente de nossas vontades pessoais em função do outro. O único sacrifício que valerá a pena ser vivido, por assumir posições contrárias aos interesses de outras pessoas, será a experiência de uma certa solidão, decorrente do abandono das relações simbióticas em favor de relações agora sadias. Estaremos, acima de tudo, do nosso lado e a favor da vida, sem a necessidade de sacrifício de nossa personalidade. Sem dúvida, trata-se do modo mais seguro de se evitarem os dolorosos rompimentos definitivos nas relações. Quem sofre de colite não se permite ser o que é. Por medo da solidão, anula-se diante dos relacionamentos, apenas para não ferir as pessoas com as quais se relaciona. Sua insegurança é a mola mestra que impele a luta contra qualquer obstáculo que possa impedir sua ligação com alguém. Vale lembrar que aquilo que mais teme, ou seja, ficar só, já está acontecendo. Ao viver distante de si, buscando sempre agradar os outros, essa pessoa já experimenta a verdadeira solidão. METAFÍSICA DA SAUDE VOL 01 PAG 96

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